Das lacunas deixadas pela babilônica rede social, bem como da escassez de traduções de textos astrológicos, surgiu a ideia da Astrolábio: uma revista que, sem perder de vista o tom inovador e o cuidado estético, tem como proposta alimentar o saber astrológico, ampliando as discussões e o conhecimento de áreas pertinentes a esse saber, como por exemplo a mitologia.

O projeto foi forjado na necessidade de um veículo em que astrólogos pudessem publicar seus artigos, divulgar suas pesquisas e aprofundar os temas celestes, criando assim um espaço aberto para que outros temas pertinentes a esse saber pudessem ser abordados.

A concepção solitária ganhou viabilidade na parceria com a Catarina Spagnol e a Andréa Guerra, que emprestaram suas melhores qualidades ao projeto. Do primeiro encontro ao lançamento da primeira edição, as coisas fluíram rapidamente, a sincronicidade se fez concordância fácil nas escolhas, e a verdade, cultivada como regra de convivência, fizeram dessa experiência algo ímpar e significativo a cada nova edição.

Dirigida a estudantes, astrólogos e interessados em conhecer a astrologia mais a fundo, a revista, produzida sem nenhum apoio financeiro, tem o conceito colaborativo como base. Sob a fixidez de suas sete colunas – Três Marias, Meio do Céu, Fase Heliacal, De Apolo a Dionísio, Mais sobre o Céu, Argo Navis e Astrologia na Prática – a Astrolábio, que apresenta artigos de astrólogos de nacionalidades diversas, varia seus autores a cada edição.

As cinco edições, lançadas nos equinócios e solstícios, continuam a ser distribuídas gratuitamente.

Nicole Zeghbi