Esse vídeo faz parte da série sobre os 4 elementos, nos quais são apresentadas de forma sucinta as motivações de cada uma das triplicidades – da terra, do ar, do fogo e da água.

Esse vídeo faz parte da série sobre os 4 elementos, nos quais são apresentadas de forma sucinta as motivações de cada uma das triplicidades – da terra, do ar, do fogo e da água.
A Lua em Sagitário faz conjunção a Saturno conjunto a Ras Alhague.
A alpha de Ophiucus é a eterna luta da mente e seus demônios. A serpente sempre à espreita, ancorada nos desígnios do Tempo, espera pacientemente o vacilo que afasta os olhos da alma. Ras Alhague é o veneno em si mesmo, e poucas coisas são tão destrutivas como ter o avesso como inimigo.
No cárcere de suas limitações a Lua em Sagitário é recebida por Júpiter em Libra.
Libra, sendo um signo cardinal, quente e úmido, marca o início da maturidade permeando as relações com a palavra.
O mar aberto por Júpiter tem Foramen, da constelação Argo Navis, orientando a travessia de oceanos profundos, onde navegar não é preciso.
Nesse lugar que dá voz à palavra, no diálogo, na capacidade de ouvir a si mesma, a Lua encontra chave para liberdade.
Pouco antes da meia noite Marte em Leão a recebe em seus termos. O que não mata fortalece!
Leão, signo fixo, quente e seco, da vontade que arde, fogo permanentemente alimentado pelo conhecimento ancestral e intuitivo.
Com a coragem inerente ao Guerreiro, que sabe a luta sem aprendê-la, a Lua segue disposta a suportar a aridez da escalada em Capricórnio.
Imagem: Paul Hanna / Reuters
A lunação começa oficialmente hoje, 21 de agosto 15h29 – em 28º Leão 52’, e além de repetir o signo da lunação anterior tem a particularidade de acontecer junto a um eclipse solar, evento em que a Lua se colocará entre o Sol e a Terra impedindo sua luz.
Há um mês atrás o Sol clareava a soleira de tudo aquilo que já não era. Hoje, já nos últimos passos dentro da casa da morte – sim, será uma lunação de casa VIII – a Lua impede sua luz.
Alfard e Ras Alhague, estrelas ligadas a venenos, estã consteladas com os luminares e o regente do Ascendente – Saturno na casa XII.
Carta do baralho cigano – Serpente
ALfard é a estrela alfa da constelação de Hydra. O perigo persistente, como as sete cabeças da Hydra, que renascem mesmo depois de degoladas pela espada de Hércules. O monstro mitológico deu origem à expressão bicho de sete cabeças.
Ras Alhague é a alfa de Ophiucus, a serpente. O mito de Asclépio é sobre o poder mental da cura, da morte inclusive. Asclépio aprendeu a ressuscitar os mortos através do sangue mágico da cabeça da Górgona que ganhou de Atena: o sangue do lado esquerdo da cabeça da Górgona tinha o poder de tirar a vida e o que escoria do lado direito o de ressuscitar os mortos.
A mão trêmula tateia buscando a porta, na escuridão os fantasmas da memória saltam aos olhos e o coração vacila ao rever o que costumava chamar de amor. Os sentimentos que pareciam superados voltam a arder. É deles o veneno que circula na cabeça, e aqui parecem mais dispostos ao limite que à cura.
As somas feitas sob os efeitos do medo, pesam o valor de cada coisa de uma forma bastante peculiar: o ganho está em não ir, não está, não saber, porque viver é muito perigoso, e o medo, porque calcula no escuro, acha que só morre aquele que vive. Seguir às cegas é o avesso de não, por isso olhar para atrás não é necessariamente retroceder, para sair desse compasso sem perder o tom é imprescindível revê-lo, nota a nota, até encontrar a arritmia e reaprender a batida da vida.