O signo mutável da água lhe confere exaltação, fazendo do desejo, seja ele o que vier, correnteza indispensável.
O marulhar confunde e encanta, o encontro deseja a verdade da voz com que cantam as Sereias, o outro é descanso em tom de sacrifício. Esquecer da extenuante tarefa de ser único, curar-se da solidão que atropela os passos que a multidão não alinha, nutrir-se de um sentimento oceânico sem ser mais que um.
Nos desvarios, na bagunça do coração, parece óbvio o sangue errar de veia e se perder.
